quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NOITE DE PRIMAVERA


















De repente todo o espaço pára...,

Pára, escorrega, desembrulha-se...,

E num canto do tecto, muito mais longe de que ele está,

Abrem mãos brancas janelas secretas

E há ramos de violetas caindo

De haver uma noite de primavera lá fora

Sobre o eu estar de olhos fechados...

(Fernando Pessoa)

2 comentários:

samorim disse...

Gosto destas pétalas soltas, caindo no espaço duma noite estrelada da Primavera que se abre (ou se fecha?)

Anônimo disse...

Muito bonito!
Beijinhos
Zézinha