De repente todo o espaço pára...,
Pára, escorrega, desembrulha-se...,
E num canto do tecto, muito mais longe de que ele está,
Abrem mãos brancas janelas secretas
E há ramos de violetas caindo
De haver uma noite de primavera lá fora
Sobre o eu estar de olhos fechados...
(Fernando Pessoa)
2 comentários:
Gosto destas pétalas soltas, caindo no espaço duma noite estrelada da Primavera que se abre (ou se fecha?)
Muito bonito!
Beijinhos
Zézinha
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