quarta-feira, 13 de junho de 2007

TEIA


Eu fui marcando com cruzes de fogo,
o Atlas branco do teu corpo.
A boca era uma aranha que corria a esconder-se,
em ti, atrás de ti, temerosa, sedenta.
(Pablo Neruda)

2 comentários:

martinho disse...

As tuas mãos foram a aranha laboriosa que teceu esta tela, digo esta teia, com linhas luminosas, salpicada com cintilações de fogo, que nos deixa entrever um mundo de luz e paz...
Gosto mesmo!
Um abraço na envoltura dessa teia.

Anônimo disse...

Esta teia faz-me lembrar a Família Panta. Uma teia de amor, serenidade, coragem, alegria!
Parabéns, vezes sem conta!